O Cão de Guarda é uma ferramenta para quem necessita de segurança ostensiva em empresas como uma alternativa, agregando à segurança já existente, ou com a combinação cão e alarme, minimizando custos garantindo a mesma eficácia. O mesmo pode-se dizer do segmento da construção civil, principalmente em obras, sites de antenas de celulares, áreas portuárias e etc..
Cães de Guarda
Entre nós a expressão é utilizada para designar qualquer cão que, habitualmente ao portão de uma moradia, ladra “ferozmente” às pessoas.
Porém, além do efeito dissuasor que tal comportamento pode incutir e que por si só tem relevância, é certo que estes cães, raras vezes possuem qualquer capacidade operacional.
Isto porque tal implica que lhe tivesse sido ministrado treino especifico, o qual é componente essencial para o desempenho dessa missão que, sem ele, está necessariamente voltada ao insucesso.
Com o agravante que, sem o treino, assim como a devida formação do dono e família, tais cães facilmente poderão converter-se num perigo para a segurança daqueles que, em primeira linha, deviam proteger.
Sem o devido treino do cão, e formação de quem com ele lida, o “cão de guarda” é uma mera “ilusão” ou uma “tragédia” que aguarda o dia certo para saltar para as paginas dos jornais.
Algumas vantagens do Cão de Segurança/Guarda:
-
Forte poder de dissuasão;
-
Grande visibilidade no patrulhamento;
-
Intervenção graduada e proporcional (limitando-se a ladrar ou intervindo, com ou sem focinheira);
-
Não constitui uma arma letal;
-
Ao contrário de uma arma de fogo, não pode ser retirado do seu condutor e usado contra ele;
-
Não pode entrar num circuíto de comércio ilegal e ser utilizado para futuras ações criminosas;
-
Cessa a sua intervenção ao "comando", ao contrário de uma arma de fogo que, uma vez disparada, o projétil não tem retorno;
-
Imobilização e captura de suspeitos com menor taxa de incidentes;
-
Constitui simultaneamente alarme, elemento dissuasor e de intervenção;
-
Relação Custo/Beneficio (não tem salário, feriados ou horas extras);
Cães de Segurança
A utilização generalizada de binómios (Homem/Cão) ao nível das forças de segurança públicas e empresas de segurança privada é uma constante em países com tradição cinotécnica, como é o exemplo da França.
As suas missões vão desde a intervenção em operações tácticas, ao patrulhamento (urbano e de perímetros exteriores de dimensão relevante), passando pela manutenção da ordem pública (controle de pessoas em eventos).
O binómio é uma equipe, e, não somente o cão treinado, mas também formar os seus condutores em matérias tão vastas que vão desde os aspectos fisiológicos do cão, às técnicas de condução e de intervenção e às condições legais em que as mesmas são admissíveis.